sábado, 12 de março de 2011

A ALBUMINÚRIA E A DIMINUIÇÃO COGNITIVA EM MULHERES IDOSAS

Quando se comparam as concentrações de albumina urinária, os níveis que tradicionalmente não são considerados clinicamene significativos, com os níveis de cratinina, em mulheres, estas podem ser usadas para predizer a deterioração da saúde mental dessas mulheres.
Em um estudo realizado no Hospital de Brigham de Mulheres (Bostan, MA, USA), 1.200 mulheres participantes de mais de 70 anos, foram analizadas sua cognição geral durante um longo período. Isto incluiu memória verbal e de palavras, fluencia verbal (velocidade em fazer associação de palavras) e trabalho com a memória a curto prazo. As participantes com uma relação de albumina e cratina maior de 5 µg/mg, no começo do estudo, apresentaram um declínio cognitivo em uma taxa de sete vezes mais rápida em todas as medidas cognitivas, que aquelas atribuidas somente ao envelhecimento, durante os seis anos de duralção do experimento.
Julie Lin, MD, autora do estudo, diz: "A associação mais forte se viu com uma diminuição no ponto de fluencia verbal, que foi atribuido a uma enfermidade progressiva dos vasos menores no cérebro que confirma a idéia de que a albuminuria é um marcador inicial da enfermidade vascular difusa". A população idosa dos Estados Unidos têm risco de declínio das funções cognitivas e enfermidade vascular. Esta simples triagem não invasiva, para a albumina na urina, como um fator preditivo excelente de deterioração cognitiva subsequente pode representar um tema importante de saúde pública. O estudo foi apresentado no congresso anual da Sociaedade Americana de Nefrologia, realizado em Denver, CO, USA, de 16 a 21 de novembro de 2010.

Fonte: Labmedica

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